Valei-nos, são Sidônio! Acostumados a serem patinhos feios nas redes sociais, progressistas estão deixando o diminutivo pra trás. Ainda falta bastante pra virar cisne, mas a transformação segue a hashtags vistas. Muitas, aliás.

No campo de batalha digital em torno do julgamento do inelegível no STF, progressistas marcaram território com maior força no feed: entre 28 de agosto e 4 de setembro, perfis a favor da condenação dispararam com 7.077 postagens, contra 4.153 em defesa da anistia, segundo o instituto Democracia em Xeque (não confundir com “democracia em cheque”, estratégia comum de muitos parlamentares).

Plataforma por plataforma: quem domina?
✔️ No Facebook, mais de 70% das publicações vieram da ala progressista.
✔️ No Instagram (55%) e TikTok (63%), a tendência seguiu o mesmo ritmo.
✔️ Mas no YouTube, a narrativa conservadora dominou com aproximadamente 80% dos vídeos publicados. #massacre
✔️ No X (ex-Twitter) a disputa foi acirrada: os progressistas começaram com maioria (46%) em 3 de setembro, mas no dia seguinte os conservadores saltaram para 51% das publicações.

De certa forma, o embate já prenuncia a disputa ferrenha que vai acontecer em 2026. No país líder em acreditar em fake news, a verdade é mero detalhe e tem desaparecido sob a carapuça gigante da chamada “liberdade de expressão”.

Segundo especialistas, os evangélicos formam o grupo religioso que mais compartilha fake news, expressão um tanto elegante para “mentiras”. Com perdão pelo trocadilho, a julgar pelos posts sem graça que grassam por aí, Satanás vai estar no pódio novamente. Até quando? (SP)