In Trump We Trust: Bolsonaristas homenageiam presidente estadunidense

Enquanto Donald Trump preparava o anúncio de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, deputados bolsonaristas já estavam celebrando, com direito a moção de louvor e regozijo aprovada na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em 9 de julho. O ato teve 23 votos a favor e apenas 5 contra.

A moção foi proposta por Sóstenes Cavalcante (PL‑RJ), líder do partido e voz frequente em manifestações pró-Trump. O evangélico chegou a dizer que o americano “deve ser lembrado como um dos melhores presidentes do mundo” e modelo de “democracia moderna e justa”. Profecia realmente não é o forte do amigo de Malafaia.

Sermão de 3 pontos
1.⁠ ⁠Louvor pré-violência econômica
A homenagem chega antes da sanção comercial. É abraço antecipado, voto simbólico e pacto diplomático antes da crise real.
2.⁠ ⁠Adoração ritual ou cálculo político?
Elogiar Trump enquanto ele impõe tarifas ao Brasil desafia a lógica da soberania nacional. Na verdade, valida tática de “solidariedade ideológica” acima do interesse da nação.
3.⁠ ⁠Aliados além-mar, custos aqui dentro
Quem comemora a missiva malévola enquanto produtos brasileiros são taxados é o mesmo tipo de pessoa que culpa o governo Lula por falta de diálogo. Celebrar o prejuízo do país é prática, digamos, desprovida de inteligência.

Mais uma vez desafiando a lógica, o bolsonarismo fez sua sabujice institucional: aprovou louvor a Trump pouco antes do tarifaço. Foi gesto simbólico, mas também protocolo de submissão ideológica. Aguardemos os próximos capítulos. (SP)

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