Ciclo delicado: Pastor que “odeia pobre” é suspeito de lavar dinheiro em igreja

foto: Reprodução/Redes sociais

O palco da fé virou tabuleiro financeiro, e a luz recai sobre Davi Nicoletti, líder da Igreja Recomeçar, em Santa Catarina. O pastor virou manchete após chamar pobres de vítimas que “esperam que o mundo lhes deva” e xingar o presidente Lula de “ladrão”. Agora, enfrenta investigação da Polícia Civil de São Paulo por supostamente usar sua igreja para lavar R$ 4 milhões de um esquema de pirâmide de criptomoedas no período entre 2018 e 2019.

Trabalhado nas polêmicas, recentemente ele viralizou ao dizer que “Jesus nunca foi pobre” e classificando esmola de “escravidão moderna”. Fora dos holofotes, Nicoletti e sua esposa foram condenados a indenizar a ex-empregada doméstica em R$ 14 mil. Vítima de queda, ela não obteve qualquer auxílio dos patrões, mais uma dissonância entre pregação e conduta prática.

3 pontos

1. Fé em cheque, conta em neblina

O discurso contra os pobres contrasta com a montanha de dinheiro que circulou. Ordenou ao monte: venha para cá.
2. Lavagem sem água benta?
Se a igreja virou rota para pirâmide, a salvação virá via altar ou via contabilidade? #dúvidaemCristo
3. Que tipo de prosperidade vendem?
Quando o alvo é a prosperidade individual com discurso elitista, o espelho público exige clareza ou vira espetáculo de retórica vazia.

Se a promessa era “Recomeçar”, o roteiro virou investigação policial. A fé permanece em cena, mas o que brilha mesmo é o vil metal, ladeado pela vileza de ideias que nada têm de bíblicas. Vade retro. (SP)

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