Vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara em 2020, o deputado federal chamou o ministro do STF de “lixo”, “canalha”, “vergonha”, “esgoto” e “déspota”.
Logo depois, o evangélico foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por difamação, injúria e coação no curso do processo. Em 2023, o Supremo aceitou a acusação e o deputado tornou-se réu.
Na sexta-feira (17), Otoni de Paula foi recebido por Alexandre Moraes e entregou a ele uma missiva escrita à mão em que pede perdão pelas ofensas. O deputado afirmou que foi “tomado de forte emoção” e “acabou se excedendo”. “Sou pastor há mais de 30 anos das Assembleias de Deus, portanto, tal comportamento e vocabulário ofensivo, são inaceitáveis pela Igreja”, escreveu.
Com ou sem epístola, ainda não há previsão de quando a Corte vai julgar o caso e o evangélico corre o risco de perder o mandato. (SP)