“Te mato se falar”: quando o púlpito vira esconderijo para o abuso

No Brasil onde a fé lota estádios e algoritmos, há também quem a use como biombo para o horror. Foi preso na sexta-feira (6/6), em Ponta Porã (MS), um pastor de 33 anos.

O filho de Belial foi condenado a 35 anos de prisão por estuprar a própria sobrinha de 7 anos. O crime teria começado em 2011 e só veio à tona 10 anos depois, quando a vítima encontrou forças para romper o silêncio.

“Se contar, eu mato você e sua mãe”, ameaçava. E a menina acreditava. A cada ameaça, um grilhão a mais. A cada abuso, um pedaço de infância arrancado. A vítima revelou que desmaiou durante um dos episódios mais violentos, e sequer conseguiu depois se lembrar do que aconteceu.

A Justiça condenou o agressor a 35 anos em regime fechado. Desde então, vivia foragido até ser preso na semana passada. Mais um episódio triste no qual um religioso predador transformou a casa em cativeiro e a Bíblia em instrumento de medo. (SP)

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