No tabuleiro político repleto de alianças por cima (e por baixo) dos panos, Gleisi Hoffmann parece ter assumido papel de “evangelista da reeleição”.
O Datafolha de 14 de junho aponta que 61% dos evangélicos rejeitam Lula, enquanto 25% rejeitam Bolsonaro. Esse é um público grande demais para ignorar e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais sabe disso.
Hábil articuladora, Gleisi tem conversado com pastores progressistas. Recebeu um documento e várias sugestões de aprimoramento da comunicação do governo com o segmento.
Enquanto Tarcísio prega em igrejas e canta na Marcha Para Jesus, o presidente Lula mantém um relacionamento protocolar e longe da efusividade característica de boa parte do rebanho. Lembrando o imperativo bíblico, “quem tem ouvidos, ouça”. (SP)