Aos 81 anos, a cantora que personificou o hino LGBTQIA+ com “I Will Survive” usa a fé como escudo. Gloria Gaynor chamou homofobia e ódio de “coisas de Satanás” — e garantiu que ele “anda bem ocupado ultimamente”.
No dia da Parada do Orgulho em São Paulo (22/6), Gloria se disse “de coração partido” ao ver a escalada de violência contra a comunidade LGBTQIA+ quatro décadas após o lançamento de seu maior hit. “O mundo está padecendo de falta de amor”, afirmou.
A diva pop considera “I will survive” um presente divino. “É uma mensagem de esperança, coragem e fé, de que você pode superar o que quer que esteja vivendo. É uma celebração da tenacidade do espírito humano, e esse foi o meu propósito quando gravei essa canção”, disse.
“Quando a toco nos meus shows, sei que estou entregando ao público algo que eles vão levar para casa consigo: empoderamento, orgulho, alegria e coragem. Sinto uma sensação de missão cumprida”, afirmou.
Combater a intolerância é sobreviver — e cantar a revolta com fé. Gloria, aleluia! (SP)